O projecto “VIVER A DIVERS[C]IDADE” propõe um edifício habitacional para arrendamento que recrie as valências do bairro, celebrando a identidade cultural e a diversidade única de cada habitação. Este bairro vertical desenvolve-se em quatro pisos, refletindo-se no design do edifício para promover relações humanas e conexões com a cidade. Os espaços interiores destinam-se à vivência pública ou semipública. Para isso, pretendeu-se criar um pátio central vegetação nos vários níveis, desde a cave até ao piso superior onde está prevista a instalação de cobertura vegetal com horta para uso dos utentes.
Projetamos um edifício residencial que seria uma microcidade. Uma vizinhança.
No âmbito da sustentabilidade, o projeto adota tijolos maciços nas paredes exteriores para usufruir de sua grande inércia térmica, mantendo temperaturas agradáveis com eficiência energética. A fachada perfurada em alumínio atua como filtro térmico solar, contribuindo para o conforto térmico e sendo totalmente reciclável. Já a cobertura ajardinada melhora o conforto térmico e acústico. Materiais locais são privilegiados, reduzindo a pegada ecológica e promovendo a economia regional.
Na cobertura serão colocados painéis fotovoltaicos para produção de energia, painéis solares para aquecimento de águas de consumo e aquecimento através de piso radiante. O projeto também inclui um reservatório no piso -1 para recolha de águas pluviais, usadas na rega e instalações sanitárias. Haverá tomadas para carregamento de carros elétricos e amplo estacionamento para bicicletas e motos, incentivando meios de transporte sustentáveis.
Num edifício projetado sobre um grande vazio interior, as preocupações estiveram relacionadas com a adaptabilidade dos espaços comuns. As áreas de circulação exterior são amplas e sem barreiras arquitetónicas. Estes possuem pavimento irregular para fácil percepção e condução nas diversas direções possíveis. Os espaços interiores funcionam em open space, facilitando a sua mobilidade.
Como indivíduos somos todos diferentes, como tal propomos soluções essencialmente diferentes. Todos os apartamentos são diferentes uns dos outros, sendo flexíveis à experiência humana. A flexibilidade das tipologias, mais do que permitir “brincar” com o espaço, permite “ocupar” o mesmo com qualidade.
Pretende-se controlar ou ter controlo do edifício e das suas partes num compartimento ao nível do piso -1 onde serão centralizadas as ações de monitorização. Controlar os custos de energia, a qualidade do ar, o aquecimento e o arrefecimento através de sistemas de domótica será uma tarefa simples, como controlar incêndios, fumos, rega, etc.
Haverá células de controle de movimento para ativar e desativar a iluminação e a água. A casa inteligente foi pensada para permitir conforto e ganhos energéticos, numa perspetiva de otimização e controlo total do edifício
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